Entrevista

Coordenador Científico e Pedagógico da Pós-graduação de Dor Orofacial — Disfunção Temporomandibular da CESPU, Júlio Fonseca foi um dos oradores do “Intelligent Dentistry 2024, o primeiro Congresso de Inteligência Artificial (IA) na Medicina Dentária, organizado pela CESPU, na Universidade do Algarve.

O especialista em Cirurgia Oral, André Chen integrou o painel de oradores do “Intelligent Dentistry 2024, o primeiro Congresso de Inteligência Artificial (IA) na Medicina Dentária, organizado pela CESPU, na Universidade do Algarve. Sob o mote ““Oral Rehabilitation: Harnessing the power for AI for optimized patient outcomes?”, a intervenção de André Chen norteou-se pelo uso clínico da tecnologia digital. Com a SAÚDE ORAL, André Chen partilhou a sua visão crítica do uso da inteligência artificial associada à reabilitação oral, apontando vantagens e áreas a trabalhar, aconselhando os profissionais a estarem atentos à inovação, mas cautelosos procurando as “respostas na evidência” e juntos dos colegas mais experientes.

“Acredito que, para aproveitar mais o que a IA tem para oferecer, o primeiro skill é a curiosidade. Soma-se a isso o pensamento crítico, para avaliar resultados e identificar vieses; e a adaptação e aprendizado contínuo, para se manter atualizado acerca das últimas tendências e avanços na IA, participando em cursos, congressos e treinamentos”, reflete Fábio Guimarães, especialista em gestão Odontológica. “Optimizing clinical business management practices through technological advancements?” foi o tema que trouxe ao Congresso “Intelligent Dentistry 2024”, que descreve como ter tido “um conteúdo muito rico e inovador”. Leia a entrevista.

Uma das motivações da Cespu em fazer acontecer este Congresso prendeu-se com criar uma “plataforma de colaboração interdisciplinar, para dar conhecer o que de mais inovador resulta da simbiose entre inteligência artificial e a Medicina Dentária”. Nesse sentido, Teresa de Vieira e Brito, presidente da primeira edição do congresso “Intelligent Dentistry 2024” assegura que o objetivo foi alcançado, com os mais de 310 participantes que se juntaram ao evento. “Com o Congresso, conseguimos solidificar o conceito de que a colaboração interdisciplinar se torna fator premium, na abordagem da nossa área de atuação. Estão a ser desenvolvidos meios, visando não só o conhecimento assim como práticas recorrentes utilizadas na Cespu e muito em breve surgirão novidades neste campo”, salienta.